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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O pensamento romano

O pensamento romano

Após a conquista romana da Macedônia (168 a.C.), a Grécia tornava-se efetivamente parte do império romano. Começa, a influência grega sobre o mundo romano. Devido a influência da civilização helenística e a perversão dos valores romanos, os políticos conservadores proibiram a moradia de filósofos em Roma.Esta procede fatalmente para o Império. Entre Roma e a Grécia estabelecem-se e desenvolvem-se intensas relações culturais, favorecidas pelo partido iluminado. Os jovens mais conspícuos das famílias aristocráticas romanas vão à Grécia e à Ásia Menor, Atenas e Rodes, para se aperfeiçoarem nos estudos, começados geralmente na pátria sob direção de educadores gregos. E fazem isto não por interesses científicos, mas porque o helenismo é considerado bom gosto, elegância, moda, elemento indispensável da alta cultura romana. A filosofia grega dirige-se para Roma.
Dentro dessa filosofia o epicurismo teve imediata e grande influência em Roma, o epicurista foi o primeiro romano que deixou um escrito filosófico: Lucrécio Caro, autor de De rerum natura. É um testemunho do entusiasmo vivo e sincero com que foi aceito em Roma.         
Porém o gênio romano é oposto ao gênio grego. O gênio romano cultua a primazia da prática, da atividade, do negotium (nos campos, nos quartéis, no foro), considerando o estudo, a especulação, a contemplação - que, segundo os gregos, representavam a mais alta tarefa da vida - como passatempos, lazeres, otia.

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