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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Os filósofos da Antiguidade Clássica II

Platão:

Discípulo de Sócrates, Platão e a sua filosofia determinaram as principais noções ocidentais sobre República e Ética.
Estudou sobre a metafísica, cosmologia, ética, epistemologia e formas de governar. Ao descrever as etapas de um regime governamental, Platão descreve esse processo em cinco etapas: 1- O governo dos filósofos ou aristocracia que ele define como o governo dos mais capazes (para ele o regime perfeito, correspondendo ao ideal do filósofo-rei que reúne poder e sabedoria em uma só pessoa); 2- A timocracia, regime fundamentado sobre a honra; 3- Oligarquia, fundamentado sobre a riqueza; 4- Democracia que se fundamenta sobre a idéia de igualdade; 5- Tirania que se funda no desejo do tirano e representa o fim da política porque nele são abolidas as leis. Esse estudo está reunido em sua obra célebre “República”.
Em sua obra mais instigadora “Alegoria da Caverna”, faz um paralelo de dois mundos: o mundo das sombras – mundo das falsas verdades, da ilusão; e o mundo da luz – mundo inteligível, mundo da verdade. Nessa caverna os homens vivem presos e sob a falsa luz, até que um dia um filosofo foge e enxerga o mundo como ele realmente é. Uma de suas características é tornar outros filósofos personagens conceituais, como faz em Alegoria. Sócrates dialóga com seu irmão
Platão acreditava que o papel do filósofo é amar conhecer todas as coisas e não somente algumas coisas e somente é possível conhecer as coisas que são pois o que não é, não é também cognoscivel. O ser é a ciência que é o verdadeiro conhecimento e o não ser é a ignorância. A opinião é o meio termo entre o conhecimento e a ignorância. A arte imitativa, como a pintura e a poesia, são condenáveis por serem somente ilusões. A pintura representa uma imitação de uma pequena parte da aparência dos objetos e a poesia vai representar somente uma parte da alma que são as emoções. Ambas são imitações incompletas e de pouco valor.

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